quinta-feira, 28 de julho de 2016

All star



Dos poemas bonitinhos eu tiro sangue.
Caquinhos de porrada na boneca de porcelana.
O ácido vermelho aduba a terra seca.

As ervas daninhas enrolo e fumo.
Depois, a pele esfolada
denuncia a cama de agora.

Reviro entranhas
à procura de uma bela selvageria nova...

E simplesmente não consigo enterrar
aquele tonto all star vermelho
largado à beira do jardim.

CRiga.


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