terça-feira, 12 de julho de 2016

Coragem

Água pura, água ardente,
sinto muito, não mais sinto.
Um copo d’água, um vinho barato –  
a gente paga é muito caro,
quando aposta sem paixão.

Água salgada, lágrima do sol,
a gente se perde, se esquece de viver.
Água aos sedentos que pedem alento,
amor aos enganados que bebem solidão.

Água de beber, de lavar o rosto cansado.
Amor de enlouquecer,
de lavar a alma que bóia,
num mar de desilusão.

CRiga.


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