quinta-feira, 11 de maio de 2023

Escalando pedriscos

 

Acho que espremi tanto tanto minh’alma
Bagaço podre pobre na sarjeta fim de feira.

Remexi lixo na esquina escura
Algo que pudesse me alimentar
Luz e calor
Queimar, me encontrar.

Virei de costas pra não revelar os meus segredos.
Bobos segredos sem tempo, quem não sabe,
Quem vai querer saber?

A amargura às vezes paga a conta
De um sono justo que revisita
O tempo da poesia.

CRiga.


A esperança é ruiva

Me deixa que estou voltando
Aos poucos, sinalizando,
Feito o cabelo fogo nos ares
Incendiando histórias de recomeçar.

CRiga.