Limitadas espiadas atrás do arbusto falso
feito
filme de guerra,
muro
perturbado que Berlim não consentiu cair.
Tento
mover-me à luz do dia,
e
me vê calada, intrigada...
...a
guerra só começou!
As
trincheiras estão demarcadas
pela
arma armada que escondo
na
calça camuflada,
nos
passos quietos a vigiar o teu almoço.
Tento
me acalmar,
mas
o livro de Clarice não me deixa!
Mato
meu filho mais uma vez
afogado
na privada da repressão.
Desejo
teu ouro não invadindo terras,
mas
sorrateiro, escondido,
invadindo
manso de alma cálida
te
roubando dos ideais, da paz doméstica
te
fazendo revolução silenciosa sobre a cama
enquanto
cai a blusa, a calça justa,
e
eu caio soldado morto
torto
de desejo
à
beira do teu castelo.
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