terça-feira, 19 de julho de 2016

“A Crise”...

Burguesinhos e burguesinhas
que não precisam de carguinho público,
se encostam nas repartições
e inventam afazeres de cinco minutos
com a benção
do chefe do chefe dos médicos –

enquanto pacientes recostam a cabeça
no banco duro do hospital capenga
esperando o médico que não bate ponto.

Eu tentei escrever uma poesia...

CRiga.


Nenhum comentário:

Postar um comentário