Meio pedra,
vasculho arquivos
um livro
usado de Adélia Prado.
Limitado às
linhas, percorro memórias
refaço seleções
musicais.
Aquela dieta
virou um “mas nem tanto”,
bicicleta
nova é cara, e o frio me impede
de voltar a
caminhar no parque.
Tudo sem a necessária
poesia,
necessário é
recomeçar
pedra que
seja, sorrindo pazes
um livro
pra terminar, ler as entrelinhas
te mostrar
aquela música francesa
dormir mais
cedo pra fome não atacar
e resgatar do
guarda-roupa mais um velho cobertor –
são as árvores
que não sentem frio.
CRiga.
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