Há um
momento louco em que
a garganta
simplesmente
seca.
Nunca fui o
mestre das palavras,
os olhos
fixam tua boca tão linda
tão minha,
eu diria,
só falta eu
te beijar.
Beber o teu
espírito,
sugar tua
matéria.
Tudo fica
num “boa tarde,
tudo bem?...”
Tudo bem
uma pinoia!
Paranoia!
Sanguessuga!
Arranca
minha pele de cordeiro
depois não
aceita o lobo mau?!
Bau, bau!
Fica com
tua boca à boca pequena,
porque nas bocas
dos cais de Santos
eu vou
dizer, pescador,
que fisguei
um beijo teu.
E que você
gostou,
que sorriu,
me matou
mais uma
vez...
CRiga.