Estamos
nós atados,
cuidado,
o inimigo subiu no telhado.
Amigos,
futuros prisioneiros.
Pular
do trampolim,
há
o barco merecido de espera.
Sem
o mesmo rum, mas rumo à ilha tranquila.
Cabe
só esforçar-se no remo,
talvez
haja uma boa maré.
Mas
pular pode dar a impressão
de
batalha perdida.
Mas
e quem quer guerrear?
Os
operários do velho navio têm medo
por
não ter nada a provar
ao
capitão embriagado.
Estamos
nós atados –
ficar
é ter que varrer a sala do gato
que
virou rato de coroa emprestada;
pular
é dar o mapa da honestidade
pros
piratas restantes rasgarem ao vento.
Estamos
nós atados,
mas
acho melhor se jogar, amarrado,
chegar
calmo sobrevivente à ilha
antes
da nau enlouquecer no mar.
CRiga.
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