segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Chico, Francisco


Tropeçavas anjo entre dois sexos
apesar de Clarisse ter escrito seu nome
muito antes,
num azulzinho céu de sonhos.

Mas fostes pela tangente, estrela cadente
em céu de noite igualmente azul.

No caminho, muitas pedras,
um bichinho tonto que assustou mamãe
e um Laércio que soube feliz da tua vinda,
mas que não pôde esperar-te com o colo de vovô.

Mas como todo bom plano tangente,
passeastes entre rio, santo e compositor.

E ficastes Francisco, irmão de Caetano.
Ficastes assim tão bem acomodado no ninho
que se ciscavas com Francisco, havia Chico;
se chiavas com Chico, salvava com Francisco.

Chico canta a Clarisse que não vem,
Francisco escreve a poesia que ela tem  
os dois, meninos dos primeiros passinhos,
hoje dão risada dos tropecinhos dela também.

CRiga.

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