A veia nas
ruas do Rio
urra sangue
de Sampa
passa frio
nas pontes do sul
e é
explorada virginal
nas baías
do nordeste.
Homens têm
poder,
mas um deus
é que tem a força...
com sua paciência
onipresente
ele só
assiste a tríades fatais.
Um caixeiro viajante
desvia das balas
e leva a
hortelã pras crianças da favela.
O Brasil
ainda vive,
o sorveteiro ainda vende o sorvete
e o
traficante ainda vende sua droga.
A esperança
está no caixeiro que volta
destas
esquinas muito loucas,
trazendo a bala de hortelã
com o doce sabor de
redenção.
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