Não poderás
mais escrever poemas, pois tuas mãos ficaram entre as minhas pernas, e dentro
de mim compunha o que poeta nenhum ainda conseguira descrever em palavras.
Não poderás
mais cantar tuas canções, pois tua língua ficou nos bicos dos meus seios, na
minha língua, nos meus lábios, boca, pescoço, peitos, ventre, púbis, até a
eternidade!...
Não poderás
mais ver o pôr-do-sol, pois teus olhos viram meu espírito viver no teu corpo,
sentir a tua carne, e chorar de prazer quando me tocavas, e de tristeza quando
partias...
Tenho
certeza, não poderás mais nada. Por isso sei que voltarás, pra buscares tudo o que
te pertence. Inclusive eu.
CRiga.
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