Anda
entre os becos sujos
porque
a cidade tão grande
é
uma quebrada promessa de para-sempre.
Às
vezes um vento sem ponto cardeal
vem
amigo no nada da imensidão,
então
quebro a esquina, entro no velho bar
da
minha mofada consciência sem lar.
Todos
nós temos o tempo seco,
e
ainda resta a imperfeição.
A
vida não atropela.
Não
há sonho tão rente
nem
cerveja que desce acalmando
esta
inquietude.
Às
vezes falta o punhal.
Às
vezes, apenas o ponto final.
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