Eu não tive
o brinquedo que pedi,
mas vi meu
Noel sem jeito
quando
contava migalhas do bolso.
Ele era
muito bravo,
um adulto
de dar dó.
Eu comi o
x-salada que queria,
ela sacou
da condução a ficha no caixa.
No balcão
da lanchonete
a coca-cola
foi pela metade
oferecida
por um adulto com dó.
Eu vi meu
vô pelado na sala.
Ele
assoviava, nu com sua dor.
Criança, eu
não sabia
o que era
sentir dó.
Dó de mim
minha vó
prometeu me defender,
bola de
meia em cheio, vidraça quebrada,
quando mamãe
chegasse cansada.
Dó, ré, mi
faz favor de
cantar pra mim
um sol lá
no meu futuro?
Pode ser de
si, o melhor?
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário