Espero mais
amigos meus
nas linhas
do diário,
na linha do
trem que passa ainda estuprando
as frágeis
casinhas de madeira
daquela
favela de Carapicuíba.
Os discursos
mudam,
mas o
moleque continua desafiando
a
velocidade proibida do velho trem.
Espero mais
amigos meus
voltarem
vivos do faroeste,
esta
palavra que, aportuguesada,
é guerra na favela.
Espero ela,
a discreta morena,
sorrir por
simplesmente sorrir
e me dar
mais um poema.
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