Precisa mesmo
ser uma pessoa “interessante”?
Atrair
olhares, elogios, atenção?
É preciso
mesmo navegar
na onda? Tudo
é tão impreciso.
Imperioso. Desnecessário.
Cansativo.
É preciso
mesmo se quarentizar de vez.
Minimizar caretice
e juventudice.
Curtir a
doce criancice.
Inventar
palavras e verdades confortáveis
quando der
na telha.
Reinventar-se.
Ainda voo
no vento, na brisa.
Invento,
reinvento.
Tento não
ser mais novo.
De novo,
não sou mais velho.
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