Palavras
me roem o calcanhar,
eu
caminho sílabas acertando o passo.
Comem
pela beirada,
correm
licor pelo canto da boca.
Corroem,
ácido sulfúrico,
o
recheio do bombom.
Palavras
se movem se inovando
a
cada segundo, eu respiro frases
filtrando
a poluição.
Palavras
morrem no fim do dia
no
fio do cabelo
sibilando
baixinho
obrigado
uma
poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário