segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Sem gosto


Não há mais rosto, onde fui parar? Não tenho grana pra comprar amor, mas amor está escasso feito água e eletricidade.

Não há choque, talvez a arte distante. A gente que é assim meio besta sentimental precisa de uma música, um filme, uma lembrança.

Não há nem dureza no olhar, e quem olha e sorri não sorri pra mim. Sorri apenas a um sem rosto, que necessita manter ares de bom moço.


CRiga.

Nenhum comentário:

Postar um comentário