Aninhava-se distraída
com
mapas-letras às mãos
entre
penhascos rochosos
cachoeiras
e dinossauros.
Percebendo
que se perderia
arrumou o
cabelo
chamou pelo
nome
sorriu mais
uma vez.
Caminho à
frente não há mais
é preciso
picar trilha
colocar um
som dos noventa
e reacender
a chama ao xamã.
Tudo vindo e
nada indo
não solta
um grito sequer.
Sua libra é
velha conhecida
na terra onde
já se fez justiça.
As rédeas
estão seguras
bem
amarradas à casinha na colina.
Não há
galopes de desespero
cavaleiro
louco à sua procura.
Fumaça não
desperta o resgate
e ela não
alcança a sirene.
Se não
gritar fica perdida
grafada arqueologia
na parede da gruta.
Há sementes
de laboratório
para novos
girassóis de primavera.
Há o
eremita que conhece
todos os
atalhos do solo fértil.
Doce é o
vento que assobia
moldando
dunas
confundindo
peregrinos –
não há
mesmo muita chance
de alguém
se encontrar por aqui.
CRiga.
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