À tarde, quando tudo parecia
fim-de-mundo programado,
falhou a memória do computador
e falou o dono da bola murcha
que tanto fazia rico ou pobre
velho ou novo:
a moda da moda
agora era o desespero.
Preferi correr, recorrer
à memória do coração,
à história sem agá,
porque a estória que inventamos
quando é nossa a história,
vale memória ou impressão,
desde que o coração fale mais alto.
Tudo falha, meu amor,
de infalível bastam a moda
e o barulho das máquinas
quebradas ou não.
CRiga.
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