Bem-vindo à
sorte,
apenas a
morte das palavras sem adjetivos.
Um direto
na veia violeta
e o sangue
dizendo verdades sem rodeio:
Eu te odeio,
eu te quero.
A espera
cheira a pó
e tenho dó
do amor perfeito.
Dispenso o bater
de cabeças
nas paredes
e pôsteres da adolescência.
Prefiro a
indecência mesmo -
comer minha
mulher por trás
e ficar
seguro às noites
lendo um
livro de Érico Veríssimo.
Coisa de
velho sem adjetivos,
sem emoções
de extremos na noite, talvez?...
Pode ser.
Mas a
hipocrisia mata mais,
e hoje
prefiro apagar a memória do computador
a forjar
histórias que ficaram pra trás.
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