Quando
houve a chance
houve
o tiro certeiro no carteiro
que
trazia a boa notícia.
Não
chorou sobre a carta derramada,
sobre
o sangue que manchava a escada.
Bateu
a porta, trancou-se do lado de fora
enquanto
a chuva batia no peito
e
no coração sem batimento.
Foi
o amor que morreu correndo,
fugindo
esquinas que não se soube
voltando
mensagens que não se leram.
Dá-me
a carta, não quero o tiro,
dá-me
a morte, não suporto o silêncio,
dá-me
a vida, volta na esquina,
e
ressuscita o carteiro...
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário