sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Sob o jazigo, a pena e o tinteiro


Nem sei pra quê nasci,
mas vou morrer escritor.

Nem sei qual é a dor,
mas vou morrer sob analgésicos versos
e antibióticas histórias.

Nem sei se dá tempo,
mas vou viver escritor.

Nem sei se sei escrever tão bem assim.
Mas vou morrer
acreditando que sim.

CRiga.



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