Não há em mim
o encontro
qual cigarras
numa noite de verão
qual folha e
raiz na idosa estação.
Não tenho em
que me agarrar.
Tudo
escorrega de minhas mãos
ou me machuca
mais.
O problema é
que amo
e amar não
faz muito sentido
apenas na
primeira pessoa
do singular.
Nada faz
sentido
quando um
coração
está partido.
CRiga.
(Caderno
Azul, 1997)
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