Não poderás
mais escrever poemas,
pois tuas
mãos ficaram entre as minhas pernas,
e dentro de
mim compunha
o que poeta
nenhum ainda conseguira
descrever em simples
palavras.
Não poderás
mais cantar tuas canções,
pois tua
língua ficou nos bicos dos meus seios,
na minha
língua, nos meus lábios,
boca,
pescoço, peitos, ventre, púbis,
até a
eternidade!...
Não poderás
mais ver o pôr-do-sol,
pois teus
olhos viram meu espírito
viver no teu
corpo e sentir a tua carne,
chorar de
prazer quando me tocavas
e de tristeza
quando partias.
Tenho
certeza, não poderás mais nada!
Por isso sei
que voltarás para buscares
tudo o que te
pertence.
Inclusive eu.
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário