Ácido,
o
passado às vezes corrói a pele,
e
eu sinto, sinto muito –
as
mãos calejadas perderam o fogo
escondido
entre as tuas pernas.
De
um outro lado você passeia os dedos loucos,
à
meia-luz, sozinha,
à
frente da tela de um computador.
E
eu sei, há a dor,
ácida
navalha sangrando lágrimas
num
gozo frio de solidão.
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