Preso ao
calcanhar do retardatário –
pensa estar
entre os primeiros.
Inflando o
ego de um balão furado –
pensa ainda
ter ar para voar.
Abrindo
caminhos aos rincões do nada –
pensa ter
estrelas pro seu vazio vazio céu.
Quem preso,
inflando, abrindo,
come calado
sua pedra no sapato.
Mas sabe
bem quem prepara e serve
o prato
justo de quem tem a consciência.
O
retardatário balão dos rincões no nada
captura
vento
e semeia
tempestade.
CRiga.
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