Espinhosa
mata que machuca,
faz
tempo que me atravesso.
O
excesso não cura, nem o escuro
de
um quarto ao meio-dia.
Sei
de todos os segredos
até
dos que não me contaram,
e
eu sei porque sou puro.
Na
lente do escritor há uma história,
mas
esta fica pra depois –
uma
varanda de conselhos e moços,
haverá
ouvidos gentis.
Eu
sei o caminho, eu já trilhei
com
menos responsabilidade.
Sei
das pedras, só tenho um sorriso
e
a mesma safira sincera de confiar.
Vou
correr contra o vento,
respirar
o bafo gelado, viciado,
prazer
em reconhecer!
Não
há segredo nem na morte.
Há
pedras – e o poeta já sabia muito bem.
A
música mais triste não entristece,
e
é melhor esquecer por enquanto
este
Brasil, Vandré enlouqueceu
e
todo mundo esqueceu de plantar.
Eu
preciso comprar sementes...
Nem
que não haja o mesmo sol,
é
outono, vou curtir o vento cortante.
Há
mesas juvenis na calçada, um convite.
Eu
ainda sou o mesmo, me espera,
quero
as boas novidades pra te contar!
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