Não
quero as letras de tuas mazelas.
Não
quero te dar trela, envelhecer.
Não
quero te atribuir estrelas.
Mas
insistes me perturbar, diabo de terno,
lobo
podre em pele de temente
e
brochinho de parlamentar.
Eu
não tenho nada, mas tenho tudo
não
estando do lado perdido.
Eu
não rezo e não engano.
Você
ora ferrenho,
engana
e se engana.
Simples
assim.
Tem
gana em iludir
iludir-se,
pobre coitado da faxina
que
venceu na vida
e
perdeu no caráter.
No
cateter
da
tua fodida personalidade sorridente,
corre
apenas água morna –
aquela
que nem quente nem fria
só
faz vomitar.
Eu
preciso de um exorcismo.
Você
me plantou as labaredas do inferno
na
pele que coça
e
um diabo no corpo.
(e
eu que fui procurar imagens dos teus vícios
e
tantas tantas encontrei...)
CRiga.
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