Quem
ouviu o grito
ouviu
a noite
e
ouviu a vida inteira.
Os
sapatos traziam pó
na
volta do dia de trabalho,
as
vitórias dos dias do Leão,
que
é amigo
pai
e mãe.
A
roupa disfarçava
mas
ela era a mesma menina,
a
mesma.
A
mãe estava no quarto
lendo
Alan Kardec
com
medo de descer a escada
dar
um beijo de boa noite
e
contar histórias de família.
Ah,
menina!
O
mundo é belo assim como você,
e
eu te amo!
Eu
quero rever a tua luz
os
teus olhos azuis brilhando
e
teu jeito de ensinar irmão a ler
com
revistinha em quadrinhos.
Quero
ver teu altar e tua felicidade
brilhando
feito Jesus ressuscitando,
quero
estar sempre ao teu lado
aprendendo
a ler
a
vida inteira
a
noite inteira
feito
irmãos conversando
até
o dia raiar
sempre
mais bonito!
CRiga.
24 de setembro de
2002,
Poemas também são
feitos pra lembrar
Pra
fazer lembrar, querida Jan!
Querido Cauê: Que linda homenagem para a nossa amada Janaína!!!
ResponderExcluirQ lindo ♡♡♡
ResponderExcluirBelíssimo poema! Sempre gostei muito dele. Muito obrigada pelo carinho! Também te amo!
ResponderExcluir