Meninas brincam de ser adultas
e moças
bonitas brigam com novos namorados.
O tempo urge
na veia violeta
feito sangue
que precisa correr
até o coração
que soluça
silencioso
o desejo de
amar.
Meninas pulam
corda
e moças
enforcam sextas-feiras.
À beira do
coração que pulsa ofegante
nasce uma
flor diferente, descontente.
Silenciosa
enquanto o
mundo acaba
cego no
barulho do nada.
CRiga.
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