Menina distraída não viu o cometa.
Cometeu o
erro de procurar felicidade
na esquina
onde a alma curta
só foge da
simplicidade.
A paz era
apenas um só anel de Saturno.
Não precisava
esperar rubi presente
do namorado
que faltou ao encontro.
A lua cheia
sorriu cheia de esperar
a busca pouca
nem que fosse
romance de
novela –
aquele tão
fora do alcance dela.
Carnaval de
astros e estrelas,
mas ela só
via um menino nunca chegar.
Insistia no
dia moribundo
da cidade que
não sabe ser grande.
Grandes são
os olhos de quem sonha.
Quem inventa
no zodíaco borrado
uma história
inspirada
em querer
amar de novo.
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