Trocamos textos na rede,
os peixes de
nosso aquário.
Peixes verdes
de esperança
de trocar as
peles numa cama
sob o mar e o
gosto
do sal suor
em nosso rosto.
Peixes azuis
lembrando o céu
da nossa
rompida e velha infância
sob a rígida
vigilância dos adultos
que não leram
Caio Fernando Abreu.
Peixes neon
boiando ébrios no ar
na nossa
noite tão belamente negra
matando
cerveja de bar em bar.
Ops!
Nossos peixes
já não bebem mais...
CRiga.
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