Enquanto digo
que leio Drummond
acho que
você lê nos meus lábios
que eu
queria mesmo
era roubar
um beijo teu.
Roubar,
não...
Talvez entre
o pronunciar de “pito”
e “infinito”,
apenas capturar
o teu rosinha batom
num toque
(ainda) sem o desejo da carne.
Depois,
emprestaria o livro
com a
condição de nunca me devolveres
se não
quiseres que eu capture novamente
aquele teu beijo
antes do infinito.
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário