Na
fronte o olho sagitário não previu
e
chorou a lágrima vermelha
da
bala perdida na vida sem rumo.
Viu
o moleque correr no campinho
e
esconder-se lá no mato –
é
jogo de campeonato!
Olheiro
nenhum viu
o
talento pé-de-vento no campinho,
o
tempo pé-de-moleque
abrindo
leque de possibilidades –
menos
a de ser feliz.
De
frente pro gol errou o rumo
e
preferiu nem tiro de meta –
meteu
tiro em quem se meteu.
Olheiro
nenhum viu o craque,
estádio
nenhum gritou o gol.
A
bola perdeu-se no mato,
a
bala perdida feriu o ego,
e
o olheiro cego
só
pôde sangrar.
E o novo Pelé vai crescer na terra batida,
na bala perdida...
E não há mais tempo –
é bola no mato,
bala na testa,
tempo de campeonato.
CRiga.
E o novo Pelé vai crescer na terra batida,
na bala perdida...
E não há mais tempo –
é bola no mato,
bala na testa,
tempo de campeonato.
CRiga.
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