Há um muro
de olhos
com sangue
concreto de
orelhas
caindo aos
pedaços.
Um muro
cego
às minhas
letras.
Um muro
surdo
às minhas
lamentações.
Uma barreira
não intransponível,
mas eu
quero me fazer visto,
quero me
fazer ouvir.
Quero? Não...
Apenas me
deixar passar
guardando os
brincos e a água mineral
pra velha segunda
festa –
aquela em que
precisam das minhas palavras
escritas e
faladas
num
discurso de embelezar.
CRiga.
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