Por dentro da
cabeça há uma estaca-prego de aço frio, desde a garganta à testa que não sua.
Olhos apenas observam semicerrados e desconfiados o buda que sorri sarcástico
vangloriando-se da salvação que só ele tem. Há um peso no nó do peito, uma
tontura perene d’alma, um corpo que cambaleia.
Antes a certeza do
buraco que o circo da superfície. Só desejo que o dia passe o mais rápido
possível, e é difícil – o sol desta sexta-feira resolveu gargalhar da minha cara.
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