Cravada
estaca nas costas,
eu estou
paralítico.
Um frio na
espinha, a piadinha do filho
não arranca
graça.
O sol é que ri da
minha cara,
há um cansaço, o suor é gelado.
No porto
seguro a nau vai embora
aos poucos,
sinalizando um adeus.
É hora de enfartar,
se esconder.
Hora de
chorar, remoer.
De remar,
até de rezar.
Quem carrega
a cruz sou eu,
quem caminha
no calvário.
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário