Visto-me da
carranca
arte melancólica
que assusta
meus meninos.
Ninguém me
deve nada
um vintém sequer
ainda mais
uma explicação.
Visto-me
pro trabalho
a arte hoje
falha
a letra encalha
num botão.
“Alguém cantando
é bom de se
ouvir”,
já longe está
o surdo grão-vizir.
Visto-me do
que me resta.
A arte é
honesta, se cala
e me deixa
assim – ridículo!
CRiga.
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