quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

1º de janeiro


Vou sair, sarar
armar a arma de flores
da alma, vou precisar
cair, levantar
encarar com calma
as dores, vou reinventar
as cores da aquarela
vou escapar da cela
encapar um novo caderno
azul, de novo arriscar
um verso que seja
um verso de amor,
vou sair, vou sarar
alimentar a alma cansada
amar com a calma
de recomeçar.

CRiga.

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