Arranque d´alma
aquele segredo imundo,
limpe-o com
uma dose de colírio de gaveta
ou, se
necessário à compreensão,
junte primeiro
ao trapo de limpar o chão.
Esfregue a velha
casa, maltrate as manchas.
E se elas não
quiserem ir embora
faça um bolo de
amora
à espera do
amor bater à porta.
A tua porta
que range um abandono secular,
um monstro
covarde mofado no canto
com desejos e
vontades de te acordar
pra não pecar
sozinho na madrugada.
Pode ser o
fim ou a libertação.
Árvores secas
sentem falta das folhas ao vento.
Na pedra o
musgo verde um dia foi água cristalina.
Me ensina a
ser o seu normal.
CRiga.
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