quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Nem sempre é o fim

 


Medo que nada,
passa.

Tem gente que encara.
Tem gente que morre.

Tem gente que nada de braçada.
Tem gente que precisa de boia
ou salva-vidas.

Tem cavalo que passa.
Tem cavalo que atropela.

Ninguém vai te dar o que queres,
nem a vida e nem a morte.

Pura sorte,
devolva um sorriso no ar –
o azar é o cego
que só quer ouvir o sim.

O fim do ego
engole o ego do fim.

CRiga.



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