Há na gente essa língua lambendo,
dente mordendo lábios. Vontade.
Jazz do bom.
Concentração no trabalho.
Sensação de ser paralelo,
professor, reaprendiz.
Há um olhar no imaginário horizonte,
a busca pela juventude com respostas.
Tuas costas sobre meu peito,
a transa no verão.
As mãos dadas são sinceras,
não tenho mais olhos pr’outras belas,
é verdade, meu amor, são só pra você!
Enquanto a gente aprende o encaixe,
os garotos quase na adolescência
voltam a curtir o Lego guardado
no guarda-roupa sempre mofado.
É que só quero escrever uma poesia
que não me comprometa mais um dia –
hoje resolvi ser resolvido!
O entalhe do punhal sobre o cedro
é o mesmo da faquinha fajuta do 1,99.
Corta pra gente o pão de hoje,
alimento do sempre
o mesmo bom antigamente.
CRiga.
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