Aqui estou pro que der e vier.
O aniversário
é meu, mas a sorte é tua.
Vem que o
cadeado eu já quebrei,
o chaveiro
fiz questão de perder.
Eu sei que a
data marca, a gente treme,
e pra quem
acredita no caminho
na igrejinha
das quartas-feiras,
eu estou no
altarzinho, braços abertos.
Não precisa
mais limpar o corpo,
a alma a
gente cuida de salvar.
Pode esquecer
a coleira, a corrente,
há um latido
bem conhecido aqui comigo.
É chegada a
hora. Vamos embora.
Deixa anotado
o teu salmo predileto,
e vem guiando
nosso Volks azul.
Vem que te
espero na primeira esquina
com aquele
meu sorriso de primeira vez.
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