Se é cadente
a gente quase nunca vê.
Mas se vê não
faz a matemática
e até esquece
na manhã seguinte.
Mas quem vai
querer mesmo fazer conta
se cresce
verruga na ponta do dedo da gente!
Havia uma
noite muita gente
deitada na
pedra
confundindo-as
com vagalume.
Havia um nome
e um perfume.
Dalva era minha professora de português.
Dalva era minha professora de português.
Havia também Maria
três meninas formando fitinha no céu.
Às vezes se
passa de Vênus
sangrando
corações desiludidos.
Às vezes se
move, é satélite!
Quando chove
a gente chora de pena
quando ela
grita uma pequena luz.
Na cruz é o
cruzeiro.
Tem o falso e
o verdadeiro.
Tem aquela
que eu te dei!
E tem aquelas
que minha
astrologia já exilou por bem.
Tem é todo um
tipo de amor.
Porque nunca ouvi
ninguém dizer
que não gosta
de olhar estrelas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário