quarta-feira, 17 de junho de 2020

Conversa de canto consigo


Sem pressa.
Nossa era nem era essa,
não era nossa.
Nova era também não era.
Quem dera se fosse nova,
quem dera se fosse nossa.
Que paz é essa
se a guerra nunca cessa?
Depressa fazer uma prece
pregar uma peça
despregar da cruz.
Eu sou a luz a olhos nus,
a vergonha veste a gente.
A gente também sente
o prego de sempre nas mãos.
A gente nem sempre paga
o preço cobrado na etiqueta.
Apreço, que seja...
Você leu? Devolveu?
Seu jeito não mete medo.
Seu medo não mete gente.
O seu medo mata a gente!
A gente sempre corre,
a gente morre de medo da gente!
  
CRiga.


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