Vou perdendo
a veia violeta parra.
Do tinto
vinho o melhor é o mais velho
só para o
velho, só para o velho...
Vou perdendo
a poesia na marra.
Vendendo
palavras encaixadas
encaixotando
os velhos versos
submersos.
Mudar é
necessidade, trabalhar também.
O amor é um
porto cujo interruptor do farol
está nos
navios que naufragaram
e já armaram
tempestades.
Vou remando o
norte que as palavras me dão.
Sorte maior é
não morrer na praia
na barra da
linda saia violeta
da poesia que
me guarda no cais.
CRiga.
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