Eu poderia
morrer daqui a pouco.
Escrever uma
canção de amor.
Tomar uma
xícara de chá.
Esperar. Não
sei bem que.
Viveria na
marra, amarrado.
Não te daria
o céu, meu bem,
nem usaria
adoçante em vez de açúcar
até a hora de
esquentar o teu almoço.
Quando moço
eu tinha uma luz,
cantava o que
viesse sendo bom.
Bebia nas
esquinas, amigos meus
esperando de
novo a nova noite.
Eu poderia
ter morrido ontem,
mas antes eu
escrevera sobre o amor.
Deixei de
beber leite para crescer,
as horas
encolhem. São 44 do segundo tempo...
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário