Na guerra,
erra ao
olhar demais pra ela.
Peca,
a igreja é
mais um puteiro
que a fria
solução dos fracos.
Embaraços,
pernas grossas,
se houvesse
religião se jogaria
aos seus
pés, lavaria seus pés,
adoraria.
Na terra o
cheiro é mais forte,
o sangue
menstrual aduba
o transe do
girassol depois da chuva –
acredita é
no barro,
no carro de
portas abertas
pronto pra
fuga
pra
qualquer Paris que se invente.
Qualquer
país onde a guerra
seja santa,
vestida decote
e saia
curta no altar.
A cada
bombardeio, escondida
numa catacumba diferente,
um perfume a denuncia.
um perfume a denuncia.
Beato
cretino nenhum tem coragem
de abrir a santa
sepultura rosa choque,
encará-la
pedindo olhares e amores
além
daqueles que as mãos juntas
oram queimando ateus.
oram queimando ateus.
Na guerra
ele escondeu
todo o seu tesouro
debaixo do
véu da santa.
Véu
transparente,
pobre santa
desnuda
rogai por nós!...
rogai por nós!...
Santa viva
no bater dos sinos
anunciando,
feito raios e trovões,
a agrura de
um corpo
que só quer comungar prazer.
CRiga.
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