Havia um
garoto perdido que só fazia correr atrás dos ônibus lotados de uma juventude
muito confusa. E havia sua poesia. E havia uma menina para quem ele dividiu
seus sonhos. Uma chuva confortante. Havia muita música. Poucas descobertas. Não
havia fada madrinha nem rei mago.
Sempre
quando chove e os pneus dos carros da maturidade rangem no asfalto hoje muito
severo, cheiro e som misturam-se na alma querendo resgatar este garoto. É
quando pulsa o pulso louco ao som de uma canção nova, adolescente, e nada mais
resta senão a festa do silêncio tripudiando sobre o dia amargo.
Sem
madrinha fada nem rei mago...
CRiga.
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