Há livros que perco nos bancos das praças, nas galerias,
na chuva de
uma primavera intranquila.
Há erros
que marcam feito ferradura o animal,
feito
tatuagem de marginal na prisão.
Dão medo os
livros sem dono,
sem
respostas no blog mofado.
Dá medo a
cicatriz que decicatriza
e você não
ser feliz de novo.
Nesta vida
de medos
e de erros
reconhecidamente imperdoáveis,
talvez
sejam as coisas mais bobas e improváveis
que um
dia tragam as respostas.
Feito
perder livros por aí,
como que
perdendo uma aliança
pedindo, na
boba esperança,
pra você
gostar de mim de novo.
CRiga.
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